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Factores como el ambiente de trabajo y la existencia de propósitos y metas más grandes pueden ser más eficaces para motivar a la gente a pagar bonos

O que lhe inspira a buscar sempre seu melhor? Em um vídeo ilustrado, Daniel Pink – autor de vários best-sellers sobre o universo do trabalho e dos negócios – demonstra que a motivação para aprimorar a performance profissional, muito mais que ser impulsionada por fatores externos, como bônus ou compensações financeiras, pode ser encontrada no interior de cada indivíduo.

Em Drive: The surprising truth about what motivates us, ele estabelece um paralelo que confronta o modelo de punição e recompensa usualmente praticado pelas organizações com o resultado de estudos conduzidos por especialistas de instituições renomadas que apontam como esse método, em alguns casos, pode provocar o efeito contrário ao desejado. Segundo ele, há um desencontro entre o que a ciência sabe e o que se faz nos negócios.

Para exemplificar isso, Daniel apresenta uma pesquisa financiada pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) e conduzida por economistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), da Universidade de Chicago e da Carnegie Mellon. O estudo comprova que o estímulo por meio da recompensa financeira funciona para tarefas simples e diretas que demandam somente habilidades mecânicas. Contudo, quando uma atividade se torna mais complicada e exige competências de cognição ou pensamento conceitual e criativo, esse tipo de motivação não funciona.

O experimento foi repetido e aplicado inúmeras vezes por especialistas, como psicólogos, sociólogos e economistas, inclusive em ambientes e contextos diferentes, corroborando o resultado. Entretanto, há uma condição básica: é preciso que as pessoas sejam remuneradas corretamente, de forma que o dinheiro (ou a falta dele) não seja um problema.

Resolvida essa questão, esses profissionais concentram esforços no trabalho. Nesse cenário, observou-se que três fatores levam à melhor performance e satisfação pessoal: autonomia (desejo de direcionar a própria vida), domínio (necessidade de melhorar cada vez mais fazendo algo que importa) e propósito (realizar atribuições que sirvam para algo que seja maior que o próprio indivíduo). Ou seja, a motivação intrínseca – fazer as coisas por gosto, porque são parte de algo importante e são interessantes – promove engajamento e maior produtividade, permitindo a criação de soluções nunca antes imaginadas.

O vídeo (em inglês) é uma adaptação de uma palestra ministrada por Daniel na Royal Society for the encouragement of Arts, Manufactures and Commerce (RSA), uma organização empenhada em encontrar soluções práticas e inovadoras para os desafios sociais da atualidade. A RSA busca entender e melhorar a capacidade humana para que seja possível fechar a lacuna entre a realidade de hoje e as esperanças das pessoas para um mundo melhor.

Drive: The surprising truth about what motivates us

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